Que abordagens astrológicas serão eficazes para saber qual o vencedor de um grande evento desportivo, como a Copa do Mundo de Futebol? Sabia que os grandes golos são marcados, normalmente, com posições de astros importantes no horizonte? O que poderemos saber sobre a final de 2014 e sobre os candidatos a finalistas, à luz da Astrologia Horária?

Este artigo é didático e lúdico. Como referimos em ocasiões anteriores, o futebol tem já demasiada importância na sociedade. O nosso propósito é o de explorar alguns exemplos de aplicação da Astrologia e aprender com os mesmos. Por essa razão, neste texto não pretendemos prever com exatidão o vencedor da Copa do Mundo, mas convidar o leitor a mergulhar neste fabuloso mundo dos astros, incentivando o interesse por outras abordagens mais profundas da Astrologia. Seja bem-vindo!

A ASTROLOGIA HORÁRIA

Em rigor, o ramo astrológico mais adequado para se entender o desenrolar de uma situação concreta é a Astrologia Horária. Difere da habitual Astrologia Psicológica no sentido em que não pretende interpretar de forma profunda, filosófica ou psicológica determinada questão. Pelo contrário, pretende simplesmente dar uma informação concreta e precisa.

A outra diferença grande é que na Astrologia Psicológica interpretamos mapas de pessoas e para isso precisamos das suas datas de nascimento. Na Astrologia Horária, interpretamos momentos e só precisamos de registar a data e hora de determinado evento (por exemplo, um jogo de futebol) ou do momento em que a pergunta chegou ao astrólogo.

Fernando Pessoa – um grande estudioso da Astrologia – sabia bem isso e era perito nestes dois ramos. E por isso dizia num dos seus textos “Todos! Todos! A Hora passa. O Génio colhe-a quando vai”. Que é como quem diz: anota a hora (astrológica) e estuda-a. Ou também “O Homem e a Hora são um só”. Que corresponde a dizer: o homem tem uma total identidade com o seu mapa/hora de nascimento.

horary

Porém, qualquer destes ramos requer uma prática de anos para ser assimilada. No meu caso, sou muito mais experiente em Astrologia Psicológica (à qual também podemos chamar de Natal) do que na vertente Horária e, portanto, percebo mais sobre o comportamento e motivações das pessoas (com base nos seus mapas de nascimento) do que de previsões muito específicas sobre eventos, nos quais elas nem sequer participam diretamente.

Alguns dos grandes Mestres de Astrologia Horária foram Guido Bonatti e William Lilly. Mais recentemente, o maior perito em astrologia horária desportiva é o britânico John Frawley, que apareceu nos anos 90 em diversos programas de televisão com prognósticos desportivos de grande precisão.

Vejamos, então, alguns métodos horários que podem ser utilizados para saber qual o próximo Campeão do Mundo de Futebol.

A PERGUNTA HORÁRIA

A abordagem mais simples e direta é simplesmente a análise à pergunta: “Quem vai ser o próximo campeão do Mundo 2014?”, quando a mesma é colocada ao astrólogo ou pelo astrólogo. A pergunta deve ser feita com real intenção e não deve ser repetida. Estas são as “regras” do jogo.

Aqui está o mapa horário para o dia, hora e local em que coloquei a questão, antes da realização do Mundial (no dia 8 Junho 2014, às 17h52, em Lisboa).

CampeaoMundo-2014

Esta abordagem também poderia ser feita para questões como “quem vai ganhar o prémio Nobel da Paz?; quem vai ganhar o óscar de melhor atriz?; quem vai ganhar as eleições presidenciais?; Quem vai ser promovido a presidente da empresa?; etc.”.

Segundo Frawley, é teoricamente o método mais direto para a resposta. O vencedor é o primeiro planeta (excluímos aqui os transpessoais) a fazer aspeto com o regente da Casa 10, que significa o prémio. Contudo, torna-se difícil distinguir a qual das personalidades / equipas associamos cada planeta. E por isso, na prática, não é um exercício fácil e, portanto, sujeito ao erro de interpretação do astrólogo.

(NOTA: VER NO FINAL DO ARTIGO, CORREÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DESTE MAPA HORÁRIO!!!)

Nesta questão, o significador do prémio é o Sol, regente da Casa 10, conjunto à estrela fixa Rigel (a menos de 1 grau de distância), no signo de Gémeos. Qual a grande curiosidade e coincidência? Esta estrela está associada ao pé esquerdo de Orion. O que nos confirma que este troféu (Sol) está associado a uma atividade em que os pés são importantes: o Futebol.

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E então qual o primeiro astro a fazer aspeto aplicativo com o Sol? Tecnicamente é a Lua que forma uma oposição com o Sol (a 13 de Junho) de madrugada. Porém, em Astrologia Horária como a Lua é o astro mais rápido não é normalmente considerada neste argumento. Se for, teremos que perceber qual das equipas/ seleções está associada à Lua em Balança/ Libra a 20º graus – a este (ligeiramente sul de Portugal)

O astro clássico – excluindo a Lua, significador geral do desenrolar da situação – que primeiro forma aspeto ptolomaico com o Sol é Mercúrio, que faz conjunção a 19 de Junho de madrugada. Mercúrio é também o dispositor do Sol, ou seja, seu regente.

Portanto, temos vários argumentos no sentido de, nesta carta, o significador do Campeão Mundial ser Mercúrio retrógrado em Caranguejo/ Cancer a 3/4 graus.

Agora, como é que podemos saber a qual dos países esse astro está associado? Temos várias hipóteses de raciocínio.

A hipótese mais tentadora seria simplesmente projetar a linha de Mercúrio nos pontos cardeais além de Lisboa, tal como mostrado no mapa e ver em que países toca. Chama-se a isto astrocartografia.

Diapositivo1

Esta linha passa na Colômbia e muito perto da Costa Rica, seleções que chegaram aos quartos-de-final, para surpresa de muitos analistas.

Porém, esta é uma abordagem técnica moderna (séc. XX) a um instrumento de diagnóstico antigo, para a qual devemos ter bastantes reservas. O que podemos simplesmente dizer é que, uma vez que o planeta Mercúrio está a Sudoeste de Lisboa (no momento da questão) o candidato seria um país a sudoeste de Portugal ou, seja, da América do Sul ou Central.

O facto de Mercúrio se associar à letra “i” (Vénus associa-se ao “a”; Marte ao “e”; Júpiter ao “o”; Saturno ao “u”) poderíamos acrescentar que seria um país com o “i” no nome, como sílaba tónica. O que nos destacaria Brasil, Argentina, Costa Rica, Chile e, em segundo plano, México (“e” Marte), Uruguai (“u” Saturno) e Colombia (“o” Júpiter).

O facto de Mercúrio estar retrógrado sugere-nos a hipótese de haver uma “repetição” de um feito, ou seja, de ser um antigo campeão. O que nos elimina hipóteses e nos deixa com Brasil e Argentina, destacados, seguidos do Uruguai (os únicos países sul americanos que já foram campeões mundiais).

Com Júpiter exaltado na Casa 9 (dos estudos) o mapa também nos avisa que o analista terá tendência para exagerar feitos de equipas menores (a minha inclinação inicial quando analisei este mapa era o Uruguai, confesso). Portanto, à luz deste método (caso estejamos a interpretar bem) ficamos com candidatos mais prováveis o Brasil e a Argentina – os tradicionais favoritos.

Mas será que há mais alguma informação relevante com esta carta: sim. Mercúrio está no grau com o algarismo 3, o que sugere que poderíamos esperar um tricampeão. Poderíamos também argumentar que 3 graus (3 edições) é a distância entre a última vitória (Mercúrio regressar ao seu território – Gémeos) e como o Brasil foi campeão em 2002 (não tendo ganho em 2010, 2006) na 3ª edição anterior a esta, também seria uma hipótese. No entanto, um pouco forçada.

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Resumindo – e relembro que estamos apenas a treinar a interpretação de um ramo da Astrologia altamente técnico (a Horária) no qual este analista não é especialista – segundo este método parece que o candidato mais consistente seria uma equipa sul americana, com um “i” no seu nome, mais provavelmente um antigo campeão ou repetente numa final, com bastantes hipótese de ser um novo tricampeão: a Argentina.

No entanto, esta interpretação pode estar equivocada, pelas razões mencionadas anteriormente (recordo que estamos apenas a treinar e a aprender). Pelo que só saberemos no fim do campeonato ou à medida que estes candidatos sejam eliminados.

A Holanda seria outro candidato interessante, por ter estado 3 vezes numa final, e ser um país com Água. Porém, não tem “i” nem é sul-americano.

Vejamos então outras abordagens, como o mapa da final.

O JOGO DA FINAL

Os mapas dos jogos são analisados com regras muito específicas, segundo Frawley, e altamente dependentes do minuto e segundos exatos do início da partida. Teoricamente, calcula-se o mapa para a hora e local do jogo e interpreta-se as posições dos principais regentes, incluindo a posição da Lua e os ângulos que forma nos próximos 5 graus. Em conformidade com as posições desses astros, teríamos a noção para que lado pende mais força e a vitória.

O favorito – a equipa de quem mais se espera que ganhe – é normalmente representada pela Casa 1 e seu regente (e pela Casa 10 e seu regente). O opositor é representado pela Casa 7 e seu regente (e pela Casa 4 e seu regente).

Qual a lógica desta atribuição e não tanto a associação direta a outros símbolos como a cor dos equipamentos? O ascendente é a ascensão de Luz – representa os que estão a ascender, quem se espera que suba. O Descendente representa a descida do Sol, portanto, quem se espera que desça ao submundo e perca.

O problema maior deste método é quando não temos um favorito muito claro e aí teríamos que seguir outros critérios. Por vezes basta que o jogador mais importante de uma equipa se lesione à última da hora, para que a expectativa geral mude e tenhamos que interpretar o mapa exatamente ao contrário.

Mas então o que dizer do mapa da Final da Copa do Mundo de 2014?

FinalMundial-2014

 Infelizmente, este tema é bastante ambíguo, com argumentos para ambas as equipas.  Quando a Casa 1 ou a Casa 7 abrem em Cancer/ Caranguejo, o mapa torna-se confuso na interpretação, devido ao grande papel da Lua, como significadora do desenrolar da situação. O caso é particularmente difícil porque o dispositor da Lua – Saturno – também governa o Ascendente e portanto temos o mesmo astro – Saturno – a governar as duas equipas. John Frawley raramente confia na análise de mapas com esta configuração. Ou seja, estamos “tramados”.

O principal argumento a favor da equipa menos favorita é a Parte da Fortuna conjunta ao Sol e, portanto, combusta. O argumento secundário é a aplicação do Sol a uma quadratura a Marte, em decepção Mútua (o que sugere “heróis/favoritos” decepcionados)

O principal argumento a favor da equipa favorita é a Lua sem aspectos , nos seus próximos 5 graus. O que, por si, sugere não haver grandes surpresas. O próximo aspecto a (6º41) é com Saturno (e antes disso com o seu Antiscia) que rege ambas as equipas, em quadratura.

Havendo argumentos para cada equipa e, apesar de a balança pender mais para a seleção menos favorita na final, atendendo aos mapas muito semelhantes de outras finais (Euro 2004 e Mundial 1998), não podemos de facto garantir nenhum veredicto definitivo quanto ao vencedor, apenas com esta informação.

Por isso, vamos ver então se é possível saber mais informação sobre a partida em si e sobre os golos.

OS GOLOS E O ESPECTÁCULO

Pessoalmente, esta é a parte que mais me agrada no astro-futebol. Porque não apontando o vencedor permite-nos ter ideia do tipo de jogo praticado, o género de golo mais provável, o número de golos e, no caso das grandes finais, até o momento mais provável para os golos decisivos.

Por exemplo, na final de 2014 a Lua está em Aquário, um Signo de Ar Fixo. Os signos Fixos (para além deste, como Escorpião, Leão, Touro) estão associados a jogadas mais lentas e fixas, ou seja, as bolas paradas. Para quem não conhece o futebol, as bolas paradas são: os penalties, os livres (diretos ou indiretos) e os cantos.

Os signos de Ar, por sua vez (para além de Aquário, são Gémeos e Balança) estão associados ao jogo aéreo, isto é, golos marcados com a cabeça. Tipicamente a Lua em Aquário está associada aos golos de cabeça marcados a partir de uma bola parada, normalmente, um canto.

Por outro lado, sempre que temos um astro importante (Sol, Lua, Marte, entre outros) a cair no horizonte , ou a chegar a outros pontos angulares (como o Ascendente, Meio-do-Céu ou Fundo-do-Céu) temos uma elevada probabilidade de golo decisivo, como mostram os mapas (e os golos) da maioria das finais de futebol das últimas décadas.

Os exemplos mais parecidos com o da Final da Copa do Mundo de 2014 (de má memória para brasileiros e portugueses), igualmente com a Lua em Aquário:

Mundial 1998: França 3 – Brasil 0 (com 2 golos de cabeça de Zidane, na sequência de cantos; sendo o 2º no exato momento do pôr-do-Sol)

Euro 2004: Portugal 0 – Grécia 1 (com 1 golo de cabeça, na sequência de um canto, por Caristeas, no exato momento do pôr-do-Sol)

zidane-header

A probabilidade destas duas ocorrências se deverem ao acaso é de : 0,01 %. Ou seja, é praticamente impossível não haver uma correlação estatisticamente significativa entre estes dois fenómenos (golos de finais destes jogos vs posição dos astros).

Isto não obriga a que aconteça algo igual na final de 2014, uma vez que existem outros fatores em jogo. Mas sugere-nos uma hipótese maior do que a média de serem marcados golos pelo Ar (cabeça) de bola parada (canto ou livre), por exemplo, na passagem do pôr-do-Sol – entre os 15 e 25 minutos da 2ªparte (mais precisamente nos minutos 18 a 21).

A chegada de Marte ao Meio-do-Céu, já no fim da 2ª parte (período de descontos) também nos sugere muita atividade e possibilidade de golos no final da partida.

A relação entre signos e futebol é um matéria ainda em desenvolvimento, mas faz sentido fazermos as seguintes associações:

Signos de Fogo (Carneiro, Leão, Sagitário): associados a jogadores avançados (as habituais “estrelas”); remates fortes, mais pelo Ar do que por Terra, e também de cabeça.

Signos de Ar (Gémeos, Balança/Libra, Aquário): associados a jogadores na posição de médios ofensivos; jogadas em habilidade e mais pelo Ar (normalmente, de golos de cabeça)

Signos de Terra (Touro, Virgem, Capricórnio): associados a jogadores médios defensivos; jogadas práticas e mais por Terra (normalmente, golos marcados com pontapés e bola rasteira)

Signos de Água (Caranguejo, Escorpião e Peixes): associados a defesas e guarda-redes; jogadas/ golos de envolvimento ou artísticos (tendência para jogadas / golos marcados pelo pé, no caso de avançados)

Signos Cardinais (Carneiro/ Áries, Caranguejo/ Cancer, Balança/ Libra, Capricórnio): jogadas práticas e rápidas; golos práticos e diretos com um ou dois toques; jogadores das faixas laterais e rápidos.

Signos Fixos (Touro, Leão, Escorpião, Aquário): jogadores das faixas centrais e lentos; jogadas de bola parada (penáltis, cantos, livres)

Signos Mutáveis (Gémeos, Virgem, Sagitário, Peixes): jogadores polivalentes; jogadas e golos de habilidade e arte (mais do que força ou pragmatismo)

Isto implica que quanto mais astros nestes signos maior a tendência de jogo em conformidade com os mesmos.

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Esperemos que tenha gostado destas abordagens. Que ganhe o melhor em 2014, e que os seres humanos consigam viver em maior felicidade e, já agora, maior harmonia com o seu ambiente!

Para saber mais de Astrologia recomendamos o CURSO ONLINE GRATUITO DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA PSICOLÓGICA

Um abraço!

João Medeiros

 4 Julho 2014 (antes de 3 jogos dos quartos-de-final, com 7 equipas ainda em jogo)

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NOTA FINAL: CORREÇÃO À INTERPRETAÇÃO DO MAPA HORÁRIO “QUEM SERÁ O CAMPEÃO DO MUNDO 2014?”

Como referimos, a análise destes mapas horários é altamente desafiante e, portanto, sujeita ao erro do astrólogo com pouca prática neste ramo tão especial da Astrologia (que foi o que aconteceu). Porém, apesar disso, o mapa horário tinha a resposta certa à pergunta e, por razões pedagógicas e de aprendizagem, vejamos então como seria a interpretação correta (agora mais fácil de perceber, após o fim do campeonato do mundo).

Teríamos que associar cada planeta pelo menos a um grande candidato. Os principais candidatos antes de o Mundial começar eram (por ordem de favoritismo):

Brasil (pentacampeão, tendo ganho em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 – respetivamente as edições 6, 7, 9, 15 e 17)

Argentina (bicampeão, tendo ganho em 1978 e 1986 – respetivamente as edições 11 e 13)

Espanha (último campeão, tenho ganho em 2010 – a edição 19)

Alemanha (tricampeão, tenho ganho em 1954, 1974 e 1990 – respetivamente as edições 5, 10 e 14)

França (campeão, tendo ganho em 1998 – a edição 16)

Bélgica (nunca ganhou antes)

Itália (tetracampeão, tendo ganho em 1934, 1938, 1982 e 2006 -respetivamente as edições 2, 3 12 e 18)

Dos restantes candidatos, apenas o Uruguai já tinha sido campeão (por duas vezes) e a Inglaterra por uma vez.

Então, onde estavam representados estes astros no mapa horário:

LUA – era a Espanha uma vez que foi o último astro a aspetar o Sol, regente do troféu

MARTE – era a Itália, uma vez que foi o penúltimo astro a aspetar o Sol, regente do troféu (ou seja, era o penúltimo vencedor) e porque está o grau 12 – ou seja, o vencedor da edição 12.  Além disso, exilado – a jogar longe de casa.

(qualquer destes astros estava longe do Sol e do MC – e, logo, sem hipóteses de voltar a ganhar)

JÚPITER  – era o Brasil , o grande favorito- uma vez que é o astro mais alto, exaltado (de quem mais se esperava) e com mais títulos (mais graus). Também porque está posicionado num quadrante Sul (ligeiramente Oeste) e em dignidade nesse quadrante (jogando no seu território)

VÉNUS – era a Argentina uma vez que estava posicionada num quadrante Oeste e num signo de Sul/este (terra) bem como no grau 13 – vencedor da 13ª edição. Uma vez que colocado no seu Domicílio, estaria a jogar no seu território / continente (embora a Sul/este do mesmo) – e um enorme favorito por ser o astro mais angular e único domiciliado.

SATURNO – provavelmente a França, uma vez que está retrógrado e no grau 18 – equipa que tentou de novo (retrógrado) o título na edição 18; a jogar fora do seu território natural que seria Norte (Água) – ligeiramente oeste.

Transpessoais – equipas que não ganharam nenhum título sendo que URANO provavelmente a Holanda, uma vez que se afasta do Sol (a que esteve mais perto de ser campeã)

Então afinal de contas que equipa seria Mercúrio, a 3º06 Câncer, retrógrado, o grande vencedor?

Alguém que já tinha tentado uma final de novo há 3 edições atrás e perdido; que tinha ganho há 15 edições atrás (a 5ª edição) – uma vez que essa é a distância em graus do Sol a Mercúrio, recuperando assim o título; um grande favorito inicial, porque elevado no céu e perto do Sol; a jogar fora do seu território / continente (Mercúrio peregrino em Câncer); associado ao Norte (este signo está tradicionalmente ligado ao Norte) embora a jogar no quadrante Sul-Oeste (de Portugal) mas no norte do Brasil (equipa aí sediada); e um provável já tricampeão (3 graus), nas edições anteriores. Ou seja, a ALEMANHA!

O nosso erro interpretativo deveu-se a dar demasiada importância ás letras dos nomes dos países , associados aos astros, e esquecer que um planeta peregrino (Mercúrio) não poderia ser um país desse continente, mas mais provavelmente do norte (uma vez que apesar de acidentalmente localizado a sul-Oeste – região do mundial – tradicionalmente Cancer é norte); e que o 3 indicaria não o próximo título mas o atual título – de Tricampeão – antes do Mundial começar. Astrologia Horária – Brutal!!!

Por curiosidade, acrescentamos ainda que o golo da vitória não foi marcado com a cabeça mas no Ar – com um pontapé em vólei após recepção no peito – e com o pé esquerdo (não de Orion, mas do jogador Goetze – médio ofensivo – que tem no mapa natal Mercúrio colocado sobre a estrela Rigel, regente do troféu, e que também é o ascendente do selecionador alemão).

Obrigado!!!!!! JM

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