Neste artigo, explicamos a simbologia dos Graus 1 a 5 do Signo do Vulcão (Carneiro /Áries).

Genericamente, podemos dizer que os temas destes graus são:

Grau 1 (de 0º00′ a 0º59′) – “FORÇA APAIXONADA”  [20/21/22 Março(*)]

Grau 2 – “VALENTIA OSTENSIVA” [21/22/23 Março(*)]

Grau 3 – “CONCILIAÇÃO E LUXÚRIA” [22/23/24 Março(*)]

Grau 4 – “ASPEREZA OU INDEPENDÊNCIA RUDE” [23/24/25 Março(*)]

Grau 5 – “PRETENSÃO JUSTIFICADA” [24/25/26 Março(*)]

Estes graus devem ser interpretados, em particular, para o grau do Signo Ascendente, resumindo assim o propósito de vida individual e os traços fundamentais do carácter. Pode ser também aplicado para o grau do Sol, da Lua e de outros planetas.

Vejamos, então, em mais detalhe a simbologia de cada um, combinado as fontes Janduz (astróloga francesa) e Rudhyar (astrólogo norte-americano de origem francesa).

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Grau 1 (de 0º00′ a 0º59′) – “FORÇA APAIXONADA”  [20/21/22 Março(*)]

1º VULCÃO

Síntese: Pragmatismo primitivo, força bruta ou força de espírito, resistência; associados a este grau podem estar questões relacionadas com recompensas e homenagens frustradas; tentações várias podem implicar desvios dos seus objectivos, remetendo-nos para o mito de Hércules.

Descrição: “…Um homem robusto, de membros um pouco pesados, em pé e em movimento, a sua mão direita balança um bastão, a mão esquerda apoiada no quadril; uma pele de animal ou um tecido grosseiramente atirado na transversal do corpo atenua a nudez. Ele dá a impressão de um poder tranquilo mas decidido.”

Versão dos Símbolos Sabianos de Rudhyar:
Síntese: Emergência de novas formas e da potencialidade da consciência.
Descrição: “Uma mulher recém-saída do mar; uma foca a abraça.”

Lição (pela integração entre as duas séries): A integração da força masculina primitiva com a beleza feminina e com o amor incondicional.

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Grau 2 (de 1º a 1º59´)– “VALENTIA OSTENSIVA” [21/22/23 Março(*)]

2º VULCÃO

Síntese: Valentia, coragem em combate e em acções de destaque; protecção dos fracos mas com ostentação das conquistas e da força bélica; exposição a má sorte ou auto-destruição, em caso de abuso da sua força bruta. Está relacionado com profissionais de renome na área da medicina, cirurgia ou simplesmente indivíduos muito afortunados que terão de acautelar-se com as atitudes de arrogância, sob pena de serem castigados pela sua própria natureza.

Descrição:“… Um belo cavaleiro num cavalo de raça, ricamente adornado. Na mão direita brande um sabre, com a direita agarra as rédeas, martirizando sem dó o cavalo que se baixa vendo sob os seus passos formas reptilíneas.”

Versão dos Símbolos Sabianos de Rudhyar:
Síntese: A capacidade de olhar objectivamente para si mesmo e para os outros.
Descrição: Um comediante revela a natureza humana.

Lição (na combinação entre as duas versões): o sentido de humor e capacidade de rir de si, como forma de ultrapassar tendências arrogantes ou agressivas.

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Grau 3 (2º a 2º59′) – “CONCILIAÇÃO E LUXÚRIA” [22/23/24 Março(*)]

3º vulcão

Síntese: Traduz uma natureza feminina ou masculina charmosa, franca, leal, generosa e um pouco altiva. Firmeza, dignidade, impulsividade sentimental. Amaina as cóleras, reconcilia os inimigos e consegue mesmo fazê-los rir. Amizades sinceras e dedicadas tornam-lhe a vida mais agradável. Dependendo da configuração planetária pode simbolizar todo o tipo de convites licenciosos, de indecências femininas e masculinas e de insaciabilidade.

Descrição: “…Uma mulher de boa companhia está sentada numa cadeira baixa, no seu espaço interior; o seu rosto é agradável, sorridente, as suas vestes são elegantes; o seu braço direito e a sua mão esboçam um gesto como se ela explicasse algo a alguém que não conseguimos ver. Atrás dela uma mulher está semi-deitada num tapete, pouco vestida, numa pose lasciva e provocante.”

Versão dos Símbolos Sabianos de Rudhyar:
Síntese: o poder sustentador do Todo, quando o indivíduo se identifica com a sua vida.
Descrição: “Um camafeu com o perfil de um homem, sugerindo a forma do seu país.”

Lição (na integração entre as duas séries): Consubstanciar a dignidade, charme e firmeza num símbolo nacional ou coletivo de valor.

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Grau 4 (de 3º a 3º59′)– “ASPEREZA OU INDEPENDÊNCIA RUDE” [23/24/25 Março(*)]

4º vulcão
Síntese: Pessoa simples, circunscrita à sua vida quotidiana, muito remetido às origens. Este grau associa-se àquela pessoa que foi criada para trabalhar e não para estudar, que se satisfaz com aquilo que o senso comum lhe ensina sobre a sua profissão; um pouco grosseiro e áspero, sincero demais. De coração bom mas maneiras rudes e coléricas e tendência para abusos de poder. Atrai encontros que são marcantes para o seu destino, com pessoas parecidas consigo. Pode ser agente da força pública, repressivo ou disciplinador.

Descrição: “…Um bosque alto com imensas plantas e essências de espécies e de cores diferentes, no qual se passeia um homem rústico. Ao abrigo de um arbusto, um homem hirsuto esconde-se.”

Versão dos Símbolos Sabianos de Rudhyar:
Síntese: a progressiva polarização de energia, necessária para cumprir a própria função na vida.
Descrição: Um casal de namorados passeando numa estrada afastada.

Lição (com a integração entre as duas séries): O amor e o relacionamento como forma de ultrapassar o lado rude e viver num paraíso romântico e recolhido.

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Grau 5 (de 4º a 4º59′) – “PRETENSÃO JUSTIFICADA” [24/25/26 Março(*)]

5º vulcão

Síntese: Fortuna ao serviço de grandes causas, conquistas de mérito devido ao seu grande valor moral ou altruísta. Self made man, destinado a altos feitos. Segurança e credibilidade advêm das glórias obtidas através do seu esforço pessoal e trabalho. Na prática e na vida real, pode mesmo ser um alpinista, um guia de montanhas, um aviador.

Descrição: “…Um escopo de céu nocturno atravessado por uma violenta tempestade, os raios riscando o vazio revelam uma massa rochosa ao longo da qual, indiferente à tempestade, um homem forte, musculado, decidido, sobe alegremente.”

Versão dos Símbolos Sabianos de Rudhyar:
Síntese: a capacidade de auto-transcendência.
Descrição: Um triângulo dotado de asas

Lição (com a integração entre as duas séries): Subir a montanha com confiança e voar alto na sociedade e na vida.

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(*) A leitura em relação ao dia de aniversário está dependente do ano (se bissexto ou não, etc) e pode ser confirmada pelo cálculo gratuito no site www.astro.com

Fonte bibliográfica principal:
JANDUZ; LHUER, Claude, “Les 360 Degrés du Zodiaque – Symbolisés par l’Image e par la Cabbale”, Bussière, Paris, 1986.
Fontes bibliográficas auxiliares:
KOPPEJAN, Helene, Willem, “The Cardinal Signs”, Element, Reino Unido, 1990.
RUDHYAR, Dane, “Uma Mandala Astrológica”, Pensamento, São Paulo, 1973.

Por João Medeiros

Mais informações sobre o Signo do Vulcão (Carneiro/ Áries): Aqui!

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